Muitas pessoas amam a época do ano na qual as temperaturas caem para 1 dígito ou alcançam valores negativos. Afinal, durante o inverno, costumamos ficar mais em casa, desfrutando de deliciosas refeições em família. É verdade que curtir o frio é bom, mas passar frio não é nada agradável. Para equilibrar o clima interno da casa, é importante ter um bom sistema de aquecimento residencial.
Mas quais são os tipos disponíveis no mercado? Como optar pelo sistema que se adéque às necessidades da família? Neste artigo, responderemos esses questionamentos. Confira os próximos tópicos!
Além do conforto térmico, um sistema de aquecimento residencial eficiente ajuda na qualidade de vida da família. Como assim? Por exemplo, as baixas temperaturas favorecem a formação da umidade e do mofo.
Para as crianças e os adultos que têm alergias, asma e outras dificuldades respiratórias, essas consequências vindas da friagem geram desconfortos, noites mal dormidas e até internações. Por outro lado, muitos idosos tendem a sentir alterações na pressão sanguínea e no ritmo cardíaco.
Alguns equipamentos também servem para aquecer ambientes externos, como pátios ou varandas, permitindo atividades nestes locais abertos mesmo no período mais rigoroso do inverno. São utilizados também em bares e restaurantes com este mesmo fim.
No momento de escolher o sistema de aquecimento residencial para um lar, é necessário conhecer bem cada uma das opções. A seguir, elencaremos os modelos mais utilizados e as suas peculiaridades. Primeiramente, vamos falar da forma de propagação do calor:
Aquecedores portáteis são aqueles que podem ser levados de um cômodo para o outro, tendo como grande vantagem a versatilidade, porém abrindo mão, geralmente, de eficiência e da capacidade de aquecimento. Mas podem ser bastante úteis e são uma das alternativas com menor custo de aquisição. Costumam ter como fonte de energia a eletricidade como mais comum, porém também podem ser encontrados versões que utilizam gás, querosene ou outro tipo de combustível.
Alguns aparelhos de ar condicionado possuem a função de aquecer o ambiente, e podem ser uma alternativa conveniente em regiões que tem uma variação muito grande no clima. Uma desvantagem, no entanto, é que muitos aparelhos de ar condicionado são instalados na parte superior de uma parede (ou mesmo no teto), o que favorece a dissipação do ar frio quando em sua função principal. Ao ser usado para aquecer o ambiente, como o ar quente é mais leve e tem a tendência de subir, muitas vezes se tem a sensação desigual de calor, somente “da cintura para cima” praticamente.
Estes são dispositivos específicos para o aquecimento de ambiente. Alguns funcionam a base de eletricidade, enquanto outros funcionam com a circulação de água quente pela tubulação em circuito fechado (não há desperdício de água, porque ela retorna para o sistema), que dissipa o calor para o ambiente. Normalmente são posicionados a uma baixa altura, e assim evitam a sensação desigual de calor.
Praticamente um subtipo do radiador de parede, estes são mais utilizados em banheiros, onde tem a função não só de irradiar o calor, mas também de manter as toalhas aquecidas.
As lareiras são uma opção que une a funcionalidade do aquecimento com o design para o ambiente. Além das tradicionais lareiras a lenha e outros combustíveis sólidos ou líquidos, também existem lareiras a gás ou elétricas.
Este é o nome de um sistema que é instalado por baixo de um piso, normalmente utilizando água quente em circuito fechado ou eletricidade. Com o aquecimento, o piso fica em uma temperatura agradável o suficiente para andar descalço, e o calor irradia para cima uniformemente, sendo um dos tipos que oferece a melhor sensação de conforto, com a desvantagem de ser o mais custoso para implantar em um imóvel já existente (reforma). Porém, na fase de projeto de um imóvel novo pode ser aplicado com bastante eficiência.
Além do tipo de sistema para a propagação do calor, é importante considerar a energia que será utilizada, principalmente quando vai se considerar os dois custos envolvidos em um sistema de aquecimento: o custo de aquisição/implantação (o que se gasta para comprar equipamentos, adaptar o ambiente e instalá-los) e o custo de operação (o custo do uso no dia a dia, em termos de consumo energético e manutenção).
Muitos sistemas utilizam a energia elétrica por uma razão bastante simples: praticamente todo imóvel já conta com uma rede de eletricidade, então é apenas questão de realizar adaptações. Porém, é necessário se atentar que, em termos de custo de operação, normalmente os equipamentos que utilizam eletricidade são os que mais consomem energia. Um outro ponto é que a carga elétrica de equipamentos de aquecimento é elevada, e a estrutura em termos de fiação e disjuntores deve acompanhar isto para evitar sobrecarga que pode até levar a acidentes.
Uma forma bastante difundida nos últimos anos de se economizar na conta de eletricidade é o uso de energia solar através de painéis fotovoltaicos. Porém, quando se fala em aquecimento de ambiente, normalmente está se falando no uso em épocas do ano onde a incidência solar não é tão forte, e, portanto, o impacto da economia de energia neste quesito, embora exista, é minimizado.
Lenha, carvão, “pellets”, querosene ou óleo diesel podem ser utilizados para o aquecimento do ambiente, muitas vezes com um ganho de eficiência em relação à energia elétrica.
A desvantagem destes combustíveis é a reposição, que muitas vezes deve ser feita manualmente, e que depende de um estoque desses combustíveis no local.
Sistemas que geram calor através da queima de um combustível (a chamada combustão) necessitam de atenção quanto ao ambiente onde estão instalados, de modo que haja a renovação de ar do ambiente e a exaustão dos produtos da queima seja devidamente direcionada para o exterior. Muitos destes equipamentos exigem a instalação de uma chaminé para este fim.
Equipamentos que utilizam o gás liquefeito de petróleo (GLP)ouo gás natural (GN)também são comuns.Da mesma forma que os que utilizam combustíveis sólidos/líquidos, também é necessário se atentar para a ventilação do ambiente e a exaustão dos produtos da combustão, inclusive havendo uma norma técnica para sua instalação, a NBR 13103, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Uma vez bem instalados, eles combinam a vantagem de utilizar um combustível que possivelmente já é utilizado por outros equipamentos da residência (como o fogão ou aquecedores de água) e um alto índice de eficiência.
Existem inclusive equipamentos que combinam a função do aquecimento de água tanto para a utilização sanitária (banho, torneiras, etc) quanto para o aquecimento de ambientes através da alimentação de radiadores ou pisos radiantes com áqua quente em circuito fechado (sem desperdício). Estes sistemas são chamados de “gas boilers”, “caldeiras murais” ou “caldeiras duplex”, e podem ser uma alternativa bastante eficiente ao combinar o atendimento de duas necessidades da residência em um único produto.
Uma pergunta muito importante é: qual sistema de aquecimento residencial escolher? Bem, a resposta para esta pergunta depende muito das necessidades da família e características da residência. O equipamento mais adequado é aquele que melhor atende os diversos quesitos de avaliação, mas qual destes quesitos é mais importante é uma decisão de cada usuário:
Com certeza, a estação mais fria do ano provoca sensações e emoções muito agradáveis. Com a ajuda de um eficiente sistema de aquecimento residencial, o conforto térmico sentido pela família assegurará que as lembranças do inverno sejam as melhores possíveis.
Fonte: Rinnai